🕙: 10 min.
image_pdfimage_print

Vera Grita, junto com Alexandrina Maria da Costa (de Balazar), ambas Salesianas Cooperadoras, são duas testemunhas privilegiadas de Jesus presente na Eucaristia. Elas são um dom da Providência para a Congregação Salesiana e para a Igreja, lembrando-nos as últimas palavras do Evangelho de Mateus: “Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”.


O convite a um encontro
            Nos últimos anos, entre as figuras de santidade da Família Salesiana, foi incluída Vera Grita (1923-1969), leiga, consagrada com votos privados, Salesiana Cooperadora, mística. Vera é agora Serva de Deus (concluída a fase diocesana e em andamento a fase romana da Causa) e a sua importância para nós deriva essencialmente de dois motivos: como Cooperadora, pertence carismaticamente à grande Família de Dom Bosco e podemos senti-la “irmã”; como mística, o Senhor Jesus lhe “ditou” a Obra dos Tabernáculos Vivos (Obra eucarística de amplo alcance eclesial) que, por vontade do Céu, é confiada antes de tudo aos Salesianos. Jesus chama fortemente os salesianos para que conheçam, vivam, aprofundem e testemunhem essa sua Obra de Amor na Igreja, para cada ser humano. Conhecer Vera Grita significa, portanto, hoje, tomar consciência de um grande dom dado à Igreja por meio dos filhos de Dom Bosco, e estar em sintonia com o pedido de Jesus de que sejam os próprios salesianos a guardar esse precioso tesouro e a doá-lo aos outros, colocando-se profundamente em ação.
            O fato de que esta Obra seja, antes de tudo, eucarística (… “Tabernáculos vivos”) e mariana (Maria Imaculada, Nossa Senhora das Dores e Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos, Mãe da Obra) não pode deixar de nos reconduzir ao “sonho das duas colunas” de Dom Bosco, no qual a nave da Igreja encontra segurança contra o ataque dos inimigos ancorando-se nas duas colunas da Virgem Maria e da Santíssima Eucaristia.
            Há, portanto, uma grande e constitutiva salesianidade na vida de Vera: isso nos ajuda a senti-la próxima, uma nova amiga e irmã de espírito. Ela nos toma pela mão e nos conduz – com a sua típica doçura e força – a um encontro renovado e de grande beleza com Jesus na Eucaristia, para que Ele seja recebido e levado aos outros. É – isso também – um gesto de preparação para o Natal, porque Maria (“tabernáculo de ouro”) traz e nos dá Jesus: a Palavra da vida (cf. 1Jo 1,1), feita carne (cf. Jo 1,14).

Perfil biográfico e espiritual de Vera Grita
            Vera Grita nasceu em Roma em 28 de janeiro de 1923, a segunda das quatro filhas de Hamlet Grita e Maria Ana Zacco della Pirrera. Seus pais eram originários da Sicília: Hamlet pertencia a uma família de fotógrafos; a senhora Maria Ana era filha de um barão da cidade de Módica e, ao se casar contra a vontade do pai, perdeu para sempre todos os privilégios e a própria possibilidade de cultivar qualquer vínculo com sua família de origem. Vera nasceu de um arroubo afetivo, mas também de um grande amor ao qual seus pais souberam permanecer fiéis em meio a muitas provações.
            O antifascismo do pai Hamlet, um roubo de equipamento fotográfico e, sobretudo, a crise de 1929-30 têm sérias repercussões para a família Grita: em pouco tempo, eles se veem pobres e incapazes de sustentar o crescimento das filhas. Assim, enquanto Hamlet, Maria Ana e a filha mais nova, Rosa, permaneceram juntos e recomeçam novamente em Savona, na Ligúria, Vera cresceu com as irmãs Josefina e Liliana em Módica, com as tias paternas: mulheres de fé e talento, totalmente no mundo, mas “não do mundo” (cf. Jo 17). Em Módica – cidade siciliana que é patrimônio da UNESCO pelo esplendor de seu barroco – Vera frequentou a escola das Filhas de Maria Auxiliadora e recebeu a Primeira Comunhão e a Crisma. Sente-se atraída pela vida de oração e atenta às necessidades do próximo, mantendo silêncio sobre seus próprios sofrimentos para ser uma “mãe” para sua irmãzinha Liliana. No dia de sua primeira comunhão, ela não queria mais tirar o vestido branco, pois estava ciente do valor do que havia vivido e de tudo o que isso significava.
            Ao voltar para a família em 1940, Vera obteve seu diploma de professora. A morte prematura de seu pai, Hamlet, em 1943, obrigou-a a ajudar a família com o trabalho, mas desistindo de sua desejada profissão de professora.
            Em 3 de julho de 1944 – aos 21 anos de idade e enquanto procurava abrigo contra um ataque aéreo – Vera foi atropelada e pisoteada pela multidão que fugia: ela ficou no chão por horas, dilacerada, machucada, com ferimentos graves, e acreditava-se que estivesse morta. Seu corpo ficou marcado para o resto da vida e, com o passar do tempo, doenças como a doença de Addison (que esgota o hormônio responsável pelo controle do estresse) e cirurgias contínuas, incluindo a remoção do útero ainda jovem, cobraram seu preço. Os eventos de 3 de julho e o quadro clínico comprometido a impediram de formar uma família, como ela gostaria. «A partir de então, foi uma sucessão de internações, operações, análises, dores excruciantes na cabeça e em todo o corpo. Doenças terríveis foram diagnosticadas, vários cuidados foram tentados. Os órgãos afetados não respondiam ao tratamento e, nesse distúrbio inexplicável, um de seus médicos assistentes, espantado [,] declarou: ‘Não dá para entender como é possível que a paciente tenha encontrado seu equilíbrio’».
            Durante 25 anos, até o fim de sua vida terrena, Vera Grita suportou corajosamente um sofrimento que se aprofundaria em um sofrimento moral e espiritual; e ela o encobriu com discrição e um sorriso, sem deixar de se dedicar aos outros. Seu corpo tornou-se “pesado” (embora gracioso: Vera sempre foi muito feminina e bonita), um corpo que impunha restrições, lentidão e cansaço a cada passo.
            Com 35 anos, realizou o sonho de lecionar com grande força de vontade e, de 1958 a 1969, foi professora em escolas quase todas no interior da Ligúria: de difícil acesso, com turmas pequenas e, às vezes, com alunos desfavorecidos ou deficientes, aos quais transmitia confiança, compreensão e alegria, chegando a renunciar aos remédios para comprar os tônicos necessários para o crescimento deles. Mesmo na família, ela é mais “mãe” do que a mãe das sobrinhas, o que atesta uma sensibilidade educativa muito delicada e uma capacidade geradora única, humanamente impossível em vista das suas provações vividas (cf. Is 54). Quando o relacionamento com os outros, as situações, os problemas parecem dominar e Vera experimenta o desânimo humano ou é tentada a se rebelar, por causa de um sentimento de injustiça, ela sabe reler a história à luz do Evangelho e recordar o seu “lugar” de “pequena vítima”: “Hoje […] – escreverá um dia ao seu diretor espiritual – vejo as coisas em seu valor”. Este padre lhe recomendou: “Permaneçamos calmos na obediência”.
            No dia 19 de setembro de 1967, enquanto rezava diante do Santíssimo Sacramento exposto na pequena igreja de Maria Auxiliadora em Savona, ela sentiu interiormente a primeira de uma longa série de Mensagens que o Céu lhe comunica no breve espaço de dois anos e que constituem a “Obra dos Tabernáculos Vivos”: Obra de Amor com a qual Jesus na Eucaristia quer ser conhecido, amado e levado às almas, em um mundo que cada vez menos acredita Nele e O procura. Para ela, é o início de um relacionamento de crescente plenitude com o Senhor, que entra em sua vida cotidiana com a Sua Presença, em um diálogo concreto como o de dois amantes, participando da existência de Vera em tudo (Jesus dita Seus próprios pensamentos enquanto Vera escreve uma carta, de modo que a carta é escrita a “quatro mãos”, com a maior familiaridade). Do “levar a Jesus” ao “levar Jesus”: Ele!
            Vera submeteu tudo ao seu diretor espiritual e à obediência da Igreja, com um alto conceito de dependência deles, muita obediência, uma imensa humildade: Jesus havia tomado uma “professora” e a colocou na escola do Seu Amor, ensinando-a por meio das Mensagens e, acima de tudo, chamando-a à coerência da fé e da vida. Ele é um Esposo muito doce e, ao mesmo tempo, muito exigente ao treiná-la para o caminho da virtude: Ele recorre às imagens da escavação, do trabalho, do cinzel, do martelo com seus “golpes” para ensinar a Vera o quanto ela deve tirar de si, quanto trabalho deve ser feito em uma alma para que ela possa ser um verdadeiro Templo da Presença de Deus: “Estou trabalhando em você com golpes de cinzel […]. A aridez, as pequenas e grandes cruzes são o meu martelo. Então, em intervalos, o golpe virá, o meu golpe. Tenho de tirar muitas, muitas coisas de você: resistência ao meu amor, desconfiança, medos, egoísmo, ansiedades inúteis, pensamentos não cristãos, hábitos mundanos”. A docilidade de Vera é a ascese cotidiana, a humildade de quem toca o limite, mas o coloca à disposição da onipotência e da misericórdia de Deus. Jesus, por meio dela, ensina um caminho de santidade que – se é evidentemente orientado para poder acolher a plenitude de Sua Vida – se expressa por meio de um “menos” do que somos e resistimos a Ele: santidade… por “subtração”, para nos tornarmos transparência Dele. A primeira característica do Tabernáculo é, de fato, estar vazio e disposto a acolher uma Presença. Como escreveu a mestra de noviças de um mosteiro beneditino do Santíssimo Sacramento: “Os pensamentos que ela escreve são de Jesus. Como os textos são limpos! Às vezes, mesmo nos diários espirituais de almas santas e belas, quanta subjetividade emerge […] e é justo que seja assim. […] Vera [em vez disso] desaparece, ela não está lá [,] ela não é contada” (cf.).
            Vera um dia escreverá: “Meus alunos são parte de mim, do meu amor por Jesus”. É o fruto maduro de uma vida eucarística que a faz “partir o pão” com a Única Vítima. Sem Jesus, ela não poderia mais viver: “Eu quero Jesus, não importa o que aconteça. Não posso mais viver sem Ele, não posso”. Uma declaração “ontológica” que fala do vínculo indissolúvel entre ela e seu Esposo Eucarístico.
            Vera Grita recebeu uma primeira Mensagem, seguida de oito anos de silêncio, em Alpicella (Savona), em 6 de outubro de 1959. Em 2 de fevereiro de 1965, fez os votos de castidade perpétua e de “pequena vítima” para os sacerdotes, aos quais serviu com particular delicadeza e dedicação. Tornou-se Cooperadora Salesiana em 24 de outubro de 1967. Amava intensamente Maria, a quem se havia consagrado, e vivia seu relacionamento filial com Ela no espírito da “escravidão de amor” de Montfort. Mais tarde, ofereceu-se para outras intenções, de natureza eclesial: em particular para os sacerdotes que, com o período dos anos “sessenta e oito”, abandonaram sua vocação, mas permaneceram filhos amados, nunca longe do Coração de Cristo, como Ele mesmo assegura.
            Considerada digna de fé, muito amada e estimada, com fama de santidade, Vera morreu no hospital “Santa Corona”, em Pietra Ligure (Savona), no dia 22 de dezembro de 1969, de choque hipovolêmico por hemorragia massiva e consequente falência de vários órgãos: “esposa de sangue”, como foi chamada por Jesus nas Mensagens, muito antes de entender o que isso significava.
            Poucos momentos depois, o capelão – com um gesto tão espontâneo quanto incomum – elevou seu corpo ao céu, orando e oferecendo tudo, apresentando Vera como uma oferta agradável: consummatum est! Era o último de uma série de gestos que pontuavam a vida da Serva de Deus e que, de outras formas, ela mesma havia realizado: o sinal da cruz amplo; a genuflexão bem feita, lentamente; a Escada Santa de joelhos com os Cadernos nos quais transcrevia as Mensagens da Obra; a oferta de si mesma levada até São Pedro. Quando não entendia, no cansaço e às vezes na dúvida, Vera Grita fazia: sabia que o mais importante não era o seu próprio sentimento, mas a objetividade da Obra de Deus nela e através dela. Ela havia escrito sobre si mesma: «Sou ‘terra’ e não sirvo para nada, a não ser para escrever sob ditado»; «Às vezes entendo e não entendo»; “Jesus não me abandona, mas se sirva deste trapo para seus planos divinos». O diretor espiritual, surpreso, comentou um dia – referindo-se às palavras das Mensagens –: “Acho-as esplêndidas, até mesmo beatificantes. E como você consegue permanecer árida?”. Vera nunca havia olhado para si mesma e, como para todo místico, uma luz mais forte havia se tornado para ela noite escura, escuridão brilhante, prova da fé.
            Oito anos depois, em 22 de setembro de 1977, o Papa Paulo VI (que já havia recebido algumas das mensagens da Obra e que havia instituído os Ministros Extraordinários da Eucaristia em 1972), recebeu em audiência o diretor espiritual de Vera Grita, P. Gabriel Zucconi, sdb, e abençoou a Obra dos Tabernáculos Vivos.
            Em 18 de maio de 2023, o bispo de Savona-Noli, Dom Calógero Marino, “aprovou os Estatutos da Associação “Obra dos Tabernáculos Vivos”; e, em 19 de maio, erigiu-a em Associação privada de fiéis, reconhecendo também sua personalidade jurídica”. O Reitor-Mor dos Salesianos, Card. Fernández Artime, já em 2017 autorizou e encarregou a Postulação SDB de “acompanhar todos os passos necessários para que a Obra […] continue a ser estudada, promovida em nossa Congregação e reconhecida pela Igreja, em espírito de obediência e caridade”.

Ser e tornar-se “Tabernáculos Vivos”
            No centro das Mensagens a Vera está Jesus Eucaristia: todos nós temos experiência da Eucaristia; mas é preciso observar (cf. o teólogo P. Francisco Maria Léthel, ocd) como a Igreja aprofundou, ao longo do tempo, o significado do Sacramento do Altar, de descoberta em descoberta: por exemplo, da celebração à Reserva Eucarística e da Reserva à Exposição durante a Adoração do Santíssimo Sacramento… Por meio de Vera, Jesus pede um passo a mais: da Adoração na igreja, onde é preciso ir para encontrá-Lo, àquele “Leve-me com você!” (cf. abaixo), por meio do qual Ele mesmo, tendo feito sua morada em seu Tabernáculo Vivo (nós), quer sair das igrejas para alcançar aqueles que, espontaneamente, não entrariam nas igrejas; aqueles que não acreditam nele; não o buscam; não o amam ou até mesmo o excluem voluntariamente da própria existência. A graça carismática ligada à Obra é, de fato, a da permanência eucarística de Jesus na alma, de modo que quem recebe Jesus-Eucaristia na Santa Missa e vive sensível aos Seus apelos e à Sua Presença, irradia-O no mundo, a cada irmão e especialmente aos mais necessitados. Assim, Vera Grita se torna o exemplo e o modelo (no sentido literal do termo: alguém que já viveu o que é exigido de cada um) de uma vida vivida em um profundo corpo a corpo com o Senhor Eucarístico, até que seja Ele mesmo quem olha, fala, age, por meio da “alma” que O carrega e O entrega. Jesus diz: “Eu me servirei de seu modo de falar, de se expressar, para falar e alcançar as outras almas. Deem-me suas faculdades, para que eu possa me encontrar com todos e em todos os lugares. No início, será para a alma um trabalho de atenção, de vigilância, para descartar de si mesma tudo o que representa um obstáculo à minha permanência nela. Minhas graças nas almas chamadas para essa Obra serão graduais. Hoje você leva de Mim para a família, o Meu beijo; em outro momento, algo mais e sempre mais ainda, até que, quase sem que a própria alma saiba, Eu farei, agirei, falarei, amarei, por meio dela, todos os que se aproximarem dessa alma, ou seja, de Mim. Há aqueles que agem, falam, olham, trabalham, sentindo-se guiados apenas pelo meu Espírito; mas eu já sou Tabernáculo Vivo nessa alma, e ela não sabe disso. Mas deve sabê-lo, porque quero sua adesão à minha PERMANÊNCIA EUCARÍSTICA em sua alma; quero que essa alma me dê também sua voz para falar aos outros homens, seus olhos para que os meus possam encontrar o olhar dos irmãos, seus braços para que eu possa abraçar os outros, suas mãos para acariciar os pequenos, as crianças, os sofredores. Essa Obra, porém, tem como base o amor e a humildade. A alma deve ter sempre diante de si suas próprias misérias, seu próprio nada, e nunca se esquecer de que tipo de massa foi amassada” (Savona, 26 de dezembro de 1967).
            Pode-se, então, compreender também outro aspecto da relevância “salesiana” do carisma: o ser para os outros; enviados em particular aos pequenos, aos pobres, aos últimos, aos distantes; viver uma “interioridade apostólica” que significa ser tudo em Deus e tudo para o irmão; a grande doçura de quem não leva a si mesmo, mas irradia a mansidão, a serenidade e a alegria do Senhor crucificado e ressuscitado; a atenção privilegiada aos jovens, que também são chamados a participar dessa vocação.
            Vera – cujo confessor em vida foi um salesiano (P. João Bocchi) e cujo diretor espiritual foi também um salesiano (P. Gabriel Zucconi) e um “referente” da experiência mística (P. José Borra) – volta hoje a bater à porta dos filhos de Dom Bosco. A própria Obra nasceu em Turim, berço do carisma salesiano.


Referências bibliográficas:
– Centro de Estudos “Opera dei Tabernacoli Viventi” (ed.), Portami con Te! L’Opera dei Tabernacoli Viventi nei manoscritti originali di Vera Grita, Turim, 2017.
– Centro de Estudos “Opera dei Tabernacoli Viventi” (ed.), Vera Grita una mistica dell’Eucaristia. Epistolario di Vera Grita e dei Sacerdoti Salesiani don G. Bocchi, don G. Borra e don G. Zucconi, ElleDiCi, Turim, 2018.
Ambos os textos incluem estudos de contextualização histórico-biográfica, teológico-espiritual, salesiana e eclesial da Obra.

“Mãe de Jesus, Mãe do belo Amor, dai amor ao meu pobre coração, dai pureza e santidade à minha alma, dai vontade ao meu caráter, dai santa iluminação à minha mente, dai-me Jesus, dai-me o vosso Jesus para sempre.” (Oração a Maria que Jesus ensinou a Vera Grita)

Profª. Lodovica Maria ZANET
Doutor em Filosofia, lecionou na Universidade Católica de Milão e na Pontifícia Universidade Salesiana. Em 2014 obteve o Diploma emitido pelo Studium da Congregação para as Causas dos Santos. Ex-aluna dos Salesianos de Milão, desde 2011 é Colaboradora da Postulação Geral da Família Salesiana, com a tarefa de redigir Positiones sobre as virtudes heroicas ou o martírio dos candidatos às honras dos altares, e de acompanhar algumas processos diocesanos. É autora de vários livros.